Este ano acontece diversos encontros ao redor do mundo sobre a gastronomia.
O Gastronomika, no País Basco, foi um deles, talvez o mais comentado por aqui, onde o Brasil esteve representado pelos cozinheiros: Alex Atala (restaurante D.O.M.), a dupla Helena Rizzo e Daniel Redondo (do Maní), Rodrigo Oliveira (do Mocotó), Roberta Sudbrack (do restaurante homônimo) e Claude Troisgros (do Olympe).
O tema geral do evento foi “Gastronomias Evolutivas, Emergentes, Diversas – Peru, Brasil e México”. E é exatamente ai que a coisa toda começa a degringolar...
Se pegarmos estes três países, eles já aparecem em uma linha evolutiva gastronomica bem antes de se sonhar com a criação deste evento...então...eheheheh...
A gastronomia por aqui, no Brasil, começa a se desenvolver com a colonização, com isso há uma troca de cultura do colonizado com o colonizador, é errado pensar que somente nós recebemos cultura de fora, aliás, muito pelo contrário, nos fizemos fortemente presentes na gastronomiaeuropéia a partir de então...
Fico aqui pensando com minhas panelas e pranchas... quem definiu os representantes brasileiros para esse encontro? O que realmente eles mostraram lá fora da cozinha nacional?...
...Talvez...deles todos o que melhor reflita o espírito do brasileiro seja o Rodrigo, com sua comida de botequim nordestina/paulista!
O que vi através dessas escolhas foi um cozinheiro paulista, formado na Europa que cozinha cada vez mais sobra a influência Amazônica... uma cozinheira oriunda de Brasília que também cozinha com ingredientes típicos do Cerrado, do Norte e do Nordeste... um outro paulista com forte sotaque nordestino e um francês que faz adaptações de ingredientes utilizando sua técnica francesa...
Bom e daí????...sim e dai...???
Ah...esqueci da bela Helena e seu consorte Espanhol...
Bom...não sinto a minha cozinha brasileira representado por nenhum deles...!!! Sim...como não enxergo o Brasil na sua totalidade e pluralidade traduzido por eles...e sim a mesma caricatura que o cinema...a televisão...venderam de Brasil para o olhar estrangeiro...!
?O quanto de Rio de Janeiro tem na comida apresentada por Claude...Roberta...
?O que tem de São Paulo na comida dos outros cozinheiros da capital economica do país...!
Se nosso país é marcado e conhecido por ser plural...me parece que por fim esses cozinheiros acabam acentuando em suas criações certas regiões brasileiras e a pluralidade fica mais por conta do deslocamento do ingrediente natal para os grandes centro do que no prato em si.
Pode ser uma impressão errônea essa minha...posso estar com um olhar viciado e não estou conseguindo enxergar o Brasil nesta forma de apresentação gastronomica...
Mas por fim...sinto falta de um cozinheiro plural como é o Brasil...e talvez isso seja uma utopia...pois somos seres eternamente influenciáveis...
Mas o que mais mexe com meus brios...foi nenhum deles ter levantado em tom de crítica a nossa posição gastronomia em desalinho com o tema deste encontro...pois não somos emergêntes gastronomicos... talvez assim podemos ser chamados se cultuarmos a mimese de uma forma de cozinhar e pensar a gastronomia a partir da Europa... Me chamou a atenção nenhum deles...ter tido a atitude ousada de um SantaMaria a alguns anos atrás e ter demonstrado que nossa posição na gastronomia não é essa de fornecedores de matéria-prima...de mero coadjuvantes...aqui pensamos a gastronomia brasileira...
O Gastronomika, no País Basco, foi um deles, talvez o mais comentado por aqui, onde o Brasil esteve representado pelos cozinheiros: Alex Atala (restaurante D.O.M.), a dupla Helena Rizzo e Daniel Redondo (do Maní), Rodrigo Oliveira (do Mocotó), Roberta Sudbrack (do restaurante homônimo) e Claude Troisgros (do Olympe).
O tema geral do evento foi “Gastronomias Evolutivas, Emergentes, Diversas – Peru, Brasil e México”. E é exatamente ai que a coisa toda começa a degringolar...
Se pegarmos estes três países, eles já aparecem em uma linha evolutiva gastronomica bem antes de se sonhar com a criação deste evento...então...eheheheh...
A gastronomia por aqui, no Brasil, começa a se desenvolver com a colonização, com isso há uma troca de cultura do colonizado com o colonizador, é errado pensar que somente nós recebemos cultura de fora, aliás, muito pelo contrário, nos fizemos fortemente presentes na gastronomiaeuropéia a partir de então...
Fico aqui pensando com minhas panelas e pranchas... quem definiu os representantes brasileiros para esse encontro? O que realmente eles mostraram lá fora da cozinha nacional?...
...Talvez...deles todos o que melhor reflita o espírito do brasileiro seja o Rodrigo, com sua comida de botequim nordestina/paulista!
O que vi através dessas escolhas foi um cozinheiro paulista, formado na Europa que cozinha cada vez mais sobra a influência Amazônica... uma cozinheira oriunda de Brasília que também cozinha com ingredientes típicos do Cerrado, do Norte e do Nordeste... um outro paulista com forte sotaque nordestino e um francês que faz adaptações de ingredientes utilizando sua técnica francesa...
Bom e daí????...sim e dai...???
Ah...esqueci da bela Helena e seu consorte Espanhol...
Bom...não sinto a minha cozinha brasileira representado por nenhum deles...!!! Sim...como não enxergo o Brasil na sua totalidade e pluralidade traduzido por eles...e sim a mesma caricatura que o cinema...a televisão...venderam de Brasil para o olhar estrangeiro...!
?O quanto de Rio de Janeiro tem na comida apresentada por Claude...Roberta...
?O que tem de São Paulo na comida dos outros cozinheiros da capital economica do país...!
Se nosso país é marcado e conhecido por ser plural...me parece que por fim esses cozinheiros acabam acentuando em suas criações certas regiões brasileiras e a pluralidade fica mais por conta do deslocamento do ingrediente natal para os grandes centro do que no prato em si.
Pode ser uma impressão errônea essa minha...posso estar com um olhar viciado e não estou conseguindo enxergar o Brasil nesta forma de apresentação gastronomica...
Mas por fim...sinto falta de um cozinheiro plural como é o Brasil...e talvez isso seja uma utopia...pois somos seres eternamente influenciáveis...
Mas o que mais mexe com meus brios...foi nenhum deles ter levantado em tom de crítica a nossa posição gastronomia em desalinho com o tema deste encontro...pois não somos emergêntes gastronomicos... talvez assim podemos ser chamados se cultuarmos a mimese de uma forma de cozinhar e pensar a gastronomia a partir da Europa... Me chamou a atenção nenhum deles...ter tido a atitude ousada de um SantaMaria a alguns anos atrás e ter demonstrado que nossa posição na gastronomia não é essa de fornecedores de matéria-prima...de mero coadjuvantes...aqui pensamos a gastronomia brasileira...
O que realmente eles mostraram lá fora da cozinha nacional? Formiga com Baunilha caramelizada, talvez! Não que nossas formigas devam ser desmerecidas, mas há uma cozinha que fervilha de sabores e permeia o dia a dia do brasileiro. Esta deve ser mostrada primeiro que tudo que também passou a ser curiosidade para nós. Antes mostrar o que une a mesa do Brasil inteiro, que uma peculiaridade, mesmo tão nossa! Me assusta ver matérias assim em revistas internacionais.
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